sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Qual a melhor opção rosca bíceps na barra W ou na barra reta?

Bom dia pessoas !!!

Uma questão muito discutida entre quem treina é qual exercício seria melhor, a rosca bíceps na barra W ou na barra reta.




Segundo alguns profissionais da educação física, a rosca bíceps na barra W com pegada aberta dá uma ênfase maior à cabeça longa do bíceps braquial, já a pegada fechada prioriza a cabeça curta do bíceps braquial. Outros autores dizem que como a mão na barra W fica em uma posição semi-pronta a ênfase seria praticamente igual nas duas porções do bíceps. Na barra reta como a mão fica em posição completamente supinada, se da uma ênfase maior com a aberta na cabeça longa e com a pegada fechada na cabeça curta.

O uso da barra reta na rosca bíceps precisa de muita atenção, pois seu uso prolongado está relacionado a uma grande chance de desenvolver uma epicondilite lateral (também conhecida como cotovelo de tenista) ou uma epicondilite medial (ou cotovelo de golfista) devido a grande estresse articular que esse exercício proporciona aos tendões próximos a cápsula articular do cotovelo.

A epicondilite trata-se de uma agressão mecânica no epicôndilo lateral ou medial do úmero, local de origem dos tendões dos músculos supinador do ante braço, extensores e flexores do punho e dos dedos. Normalmente é causada por esforços de tração do músculo em movimentos repetidos ou por tensões repetitivas na articulação do cotovelo que geram micro-rupturas dos tendões junto à sua inserção no osso, e como os tendões têm pouca vascularização a sua regeneração é mais difícil e lenta. Geralmente começa como uma ligeira impressão dolorosa no cotovelo, mas se o esforço repetitivo for continuado a dor vai piorando progressivamente, podendo se irradiar para o antebraço, punho e mão, a área atingida torna-se dolorosa ao toque dificultando até mesmo atividades leves.

O diagnóstico é essencialmente clínico, a primeira medida sempre será procurar interromper a causa da patologia, ou seja, parar com o esforço repetitivo ou a sobrecarga local, em conjunto emprega-se tratamento medicamentoso com anti-inflamatório e fisioterapia local, muitas vezes é necessário imobilização do membro, caso não haja melhora pode haver necessidade de intervenção cirúrgica. Estes tratamentos variam de caso a caso. O retorno às atividades deve ser lento e gradual, devendo-se evitar qualquer exagero. Exercícios de alongamento junto com um aquecimento antes das atividades físicas ajudam a prevenir as lesões de ligamentos, tendões e articulações.


Sempre que se sentir algum incômodo, ou dor na execução de qualquer exercício de sua rotina de treino, comunique ao seu professor, para que ele possa tomar as devidas providências para evitar o agravamento do quadro.



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