Bom dia
Conheça melhor o que é a vascularização e aprenda uma maneira segura para obter este aspecto de "veias pulando", que é o sonho da maioria dos praticantes de musculação.
Braços
como o de Ronnie Coleman, antebraços como os de Frank McGrath e Jeff
Long, coxas como de Lee Priest ou mesmo a extrema vascularização pela
definição de Andreas Munzer, um dos fisiculturistas com menor percentual
de gordura que já se apresentou. Sim, esses são apenas alguns exemplos
de vascularização. Apesar de muitos considerarem realmente algo bizarro ou que cause má impressão, a verdade é que a vascularização é um desejo de muitos indivíduos que praticam musculação,
sejam eles do sexo masculino ou feminino. Sem generalizar, mas a
maioria dos indivíduos que se encontram praticando tal modalidade
esportiva já sonharam ou ainda sonham em ter alguma região do corpo com
vascularização aparente. Antebraços, posteriores de pernas, quadríceps,
panturrilhas, bíceps… Não importa qual seja o lugar: A vascularização
sempre causará um forte impacto.
Apesar de todo esse desejo e toda essa busca pela vascularização,
percebe-se que cada vez menos vemos indivíduos realmente vascularizados.
Mas, a que isso se deve? Treinamento incorreto? Dieta incorreta?
Excesso de treinamento? É o que entenderemos ao decorrer deste artigo.
A vascularização: uma breve definição
Por definição, podemos citar a vascularização como sendo o
desenvolvimento de vasos sanguíneos em um tecido que não os possuía.
Desenvolvimento esse que pode ser natural ou não, por exemplo, cita-se o
desenvolvimento natural como processo resultante da prática de
musculação e não artificial através de cirurgias, implantações de partes
de vasos sanguíneos etc.
Desta forma, podemos pensar que se a vascularização é algo resultante
do desenvolvimento de novos vasos sanguíneos, isso implica que os
mesmos possuirão vários tamanhos, mas não tamanhos superiores dos já
existentes, correto? Uma vez a musculação, necessitando de um
recrutamento de nutrientes e um aporte sanguíneo maior ao corpo, por
tendência será o aumento da vascularização para suprir essas demandas,
fica claro perceber que todos os indivíduos assim a desenvolverão, não
implicando necessariamente em seu tamanho. Mas, o que a faz ser mais ou
menos aparente em alguns outros indivíduos, inclusive com um percentual
de gordura maior?
A vascularização X genética
Felizmente a natureza não nos fez iguais. Todos os genes, caracteres,
mesmo herdados de seus progenitores, sofreram modificações quando
formaram você. Isso é o que permite a grande diferenciação entre os
seres.
Decorrente a isso, algumas condições são diferentes para alguns
indivíduos quando comparados a outros. Por quesitos genéticos, alguns
possuem maiores ou menores capacidades de alguns tipos de
desenvolvimento de tecidos no corpo ou em partes dele. E, obviamente,
não seria diferente com a vascularização. Não é a toa que nomes como
Frank McGrath ou mesmo Jeff Long, apesar de estarem aquém a shapes como o
de Phil Heath, Lee Haney e outros tantos, possuem uma vascularização
muito superior, por terem uma genética superior nesse aspecto também.
Logo, podemos entender ainda que nem sempre o indivíduo de melhor
definição muscular ou de melhor densidade muscular possuirá uma evidente
vascularização.
O primeiro passo para realmente considerar uma extrema vascularização é a genética. Genética essa privilegiada para uns desprivilegiada para outros.
Mas, não importa! Certamente todos temos a capacidade de angiogênese
bem como de espessamento dos vasos sanguíneos já existentes desde que
protocolos de dieta e treinamento estejam de acordo com tais objetivos.
A vascularização é resultado de trabalho árduo
Se há algo que não canso de dizer: é que o corpo é projetado e
programado para constantemente ficar adaptável a estímulos. Dessa forma,
um trabalho de musculação que não apresente evoluções ou progressos
tenderá a não só estagnar-se em todos os aspectos, mas também regredir.
Não seria diferente com a vascularização. Por que será que quando
iniciamos a prática de musculação, conseguimos obter vascularização e ao
decorrer do tempo deixa-se de construir novos vasos no caso de um
treinamento sem progressão? É óbvio que os novos vasos surgiram na
medida em que a demanda necessitou ser maior. Sendo ela igual a isso ou
inferior, por que então o corpo faria novos vasos?
Se proporcionamos um estímulo cada vez mais intenso para a musculatura,
novas demandas aumentadas serão observadas e entre elas está a
necessidade da criação de novos vasos sanguíneos. Desta forma, cada vez
mais proporcionaremos um maior grau de vascularização no corpo.
Entretanto, apesar da criação de novos vasos sanguíneos, sabemos que os
vasos já existentes também sofrerão adaptações, entre elas, o
aumento de sua calibragem, visto a necessidade de maior passagem de
sangue e nutrientes, maior espessamento de suas paredes, maior força de
bombeamento e etc. E justamente são esses vasos os grandes responsáveis pela vascularização aparente e que todos querem.
Não é a toa que cada vez mais vemos atletas com menos vascularização
do que no passado. Hoje em dia tornou-se incomum ver atletas atuais com
tal composição. Observa-se sim certa vascularização, mas não a nível de
realmente chocar. Isso se deve, principalmente, não a falta de trabalho
muscular árduo, mas uma equivalência nessas necessidades aumentadas pelo
músculo, frente a determinados protocolos dietéticos bem como de uso de
ergogênicos hormonais.
Portanto ter um treino que progrida, fazer periodizações durante o
ano e se esforça são pontos fundamentais em que busca um boa
vascularização.
A vascularização aparente é resultado de dieta correta
É difícil vermos um indivíduo que coma inadequadamente ter bons
ganhos, tanto em ganho de massa muscular, quando em redução de gordura
corpórea ou mesmo aumento de performance. Claro, não poderíamos pensar o
contrário quando o assunto é a vascularização aparente.
A vascularização aparente se dá entre a camada muscular, gordura e pele. Desta forma, fica claro perceber que se realmente queremos ter vascularização aparente faz-se preciso uma diminuição dessa camada de gordura presente para que então os vasos possam sobressair à pele. Logo, isso nos remete a protocolos dietéticos corretos.
Ter apenas gordura corpórea baixa não significa ter vascularização,
afinal vemos inúmeros indivíduos com extrema magreza e sem
vascularização (pela falta de trabalho árduo). Além desse aspecto,
devemos levar em consideração o nível de retenção hídrica de um
indivíduo. Nível esse que, se elevado, prejudicará na definição muscular
e consequentemente na vascularização.
Entretanto, para que a gordura corpórea diminua, há necessidade de
adequar a dieta para que essa perda ocorra. Esses cortes dietéticos
normalmente são feitos nas calorias em geral, em primeira instância e
posteriormente com os níveis de carboidratos. Já para a retenção
hídrica, o corte de sódio, por incrível que pareça, pode não ser
benéfico! Cortar o sódio pode causar simplesmente o efeito inverso, ou
seja, a própria retenção, assim como no seu uso excessivo. Por efeito
rebote, o corpo tenderá a reter mais líquidos e prejudicar a
vascularização. Portanto, seja equilibrado: não salgue a comida, mas não
restrinja o sódio de alimentos.
Além disso, para que a vascularização realmente tenha uma aparência interessante é necessário que haja uma musculatura densa, do contrário, ficaríamos com o mesmo aspecto de magreza.
Assim, desconsidere dietas extremas visando a vascularização.
Normalmente, elas são ineficazes. É mais coerente e será mais duradouro
que você mantenha protocolos de longa duração, porém com eficácia
superior. Esse negócio de dieta para obter vascularização é apenas um
marketing.
Os vasodilatadores existem? Eles realmente são eficazes?
Existem inúmeros suplementos no mercado os quais são denominados como
vasodilatadores. Na maioria dos casos, esses suplementos tratam-se de
pre-workouts, ou seja, suplementos para aumento de performance no
pré-treino. Uma outra parte desses suplementos, bem como destes em si
são compostos de aminoácidos, em especial a L-Arginina que está
intimamente associada com a produção de óxido nítrico no corpo.
Apesar de muitos realmente terem efetividade no aumento da
performance, esse não se dá somente pela VASODILATAÇÃO, mas também por outros
princípios, como o equilíbrio ácido do pH sanguíneo e outros.
Conclusão:
A vascularização envolve inúmeros mitos e verdades os quais e as
quais vem sendo por anos popularizadas. Entretanto, em uma mescla de
verdades e inverdades, alguns indivíduos bem como algumas empresas
aproveitam para tomar conta do consumidor, persuadindo-o e o levando a
investir em suplementos sem quaisquer fundamentos científicos e que
muitas vezes não passam de um rótulo bonito e chamativo.
Portanto, lembre-se que os melhores protocolos para obter uma real e evidente vascularização envolvem em primeiro lugar um trabalho cada vez mais árduo que solicite cada vez mais da musculatura, consequentemente fazendo-a necessitar de maior aporte sanguíneo, combinados com uma dieta suficientemente capaz de mantê-lo seco, mas sem cortes extremos a fim de não ocasionar efeitos rebote que podem prejudicar por completo todo o processo.
Lembre-se que nada relacionado ao corpo acontece da noite para o dia.
Será necessário um investimento em tempo e força de vontade para que
possas atingir o seu objetivo, seja ele na vascularização, como foi
nosso assunto, ou não. Seja equilibrado, coerente e procure sempre
buscar informações confiáveis a fim de valorizar seu tempo, saúde e
dinheiro!
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