Bom dia
Aprenda algumas dicas simples que irão te ajudar a controlar sua compulsão por doces e facilitar que você não fique furando a sua dieta.
Um problema muito
comum enfrentado por quem busca fazer dietas é a necessidade de “cortar”
alguns itens que antes pareciam indispensáveis, como os doces.
Geralmente as mulheres são as que mais sofrem com esses cortes,
principalmente os doces. E isso é o que tem feito com que as pessoas não
consigam dar prosseguimento em suas dietas, quanto mais tentamos
restringir o que a pessoa estava acostumada, mais difícil será realizar a
dieta.
Todo tipo de compulsão alimentar não costuma ser saudável. Se
tratando especificamente da compulsão por doces, esse é um fator
extremamente prejudicial o qual pode comprometer não somente os
resultados estéticos, mas também a saúde e o bem-estar da pessoa.
Entretanto, existem algumas estratégias as quais podem ser adotadas
a fim de minimizar esse contratempo e controlá-lo. Assim, é então
indispensável que os conheçamos essas estratégias para utilizarmos no
dia a dia e pouco a pouco ir doutrinando o corpo a não ter mais esse
problema.
A compulsão por doces
A compulsão por doces é algo muito presente na sociedade
contemporânea. Isso se deve ao fato não somente de preferências, mas, de
fatores genéticos herdados desde os antepassados.
Sabe-se que o homem primata pouco utilizava alimentos de origem
glicídica, como frutas, verduras ou mesmo cereais. Basicamente, sua
dieta era composta por animais que caçava e, consequentemente, era de
sua carne que ele se alimentava. Não obtendo conhecimento suficiente
para o cultivo nem tampouco para a exploração de diferentes itens que a
natureza disponibilizava, observa-se que essa geração tinha uma saúde
muito melhor do que nos dias atuais e, isso não era por acaso. A isenção
de glicídios era grandemente um indicador dessas características. O
homem nômade então, necessitava sempre estar à caça, uma vez que, quando
esses alimentos ficavam escassos em algum lugar, ele então mudava para
algum lugar aparentemente mais próspero.
Entretanto, com a passagem do homem nômade para o homem sedentário,
com o descobrimento do fogo, com o descobrimento de alimentos que não
eram de origem animal e onde começam as pequenas civilizações, a
diminuição no consumo de carne e a substituição por itens glicídicos
começa a existir. Com o fogo, o homem consegue coccionar alguns cereais,
tubérculos etc. Com a plantação, começa a descobrir novas frutas,
verduras e legumes… E assim por diante.
Geneticamente na evolução, os próximos seres passam então a ter um
paladar muito mais tendente aos glicídios e, por hora, o corpo passa a
lidar e modificar seu aparelho para lidar com aqueles novos alimentos,
tornando-os preferencialmente aceitáveis. E, não é por acaso que até
hoje temos os glicídios como principal fonte energética. O próprio
paladar do bebê, por exemplo, é te tendência a gostar do doce, afinal,
alimentar-se significará sua sobrevivência.
Obviamente, isso foi evoluindo com os anos e se mesclando a
diferentes tendência sociais, diferentes descobertas e, cada vez mais o
homem passou a consumir glicídios naturais, glicídios processados e
coisas do gênero. E, dando um largo pulo histórico, as modificações
físicas, psicológicas e sociais vem cada vez mais tendendo a uma
população a qual tenha distúrbios alimentares, entre eles, a compulsão
por doces.
Essa compulsão não ocorre por acaso: Além dos fatores supracitados,
sabe-se que glicídios são capazes de estimular muitos neurotransmissores
que causam sensação de bem estar (e vício também, diga-se de passagem),
como a dopamina, a serotonina entre outros tantos. Assim, em um ciclo
vicioso, quanto mais a pessoa come alimentos doces, então, mais quer
comer.
O resultado disso são problemas relacionados a estética, claro, mas,
principalmente à saúde,. Ficam comprometidos processos insulínicos, a
adiposidade aumenta, aumentam as chances de doenças crônicas,
metabólicas ou agudas entre outros pontos.
Portanto, mais do que uma reeducação alimentar, temos de nos prevenir
em algumas emergências para então obter não só bons resultados físicos,
mas, melhorar a saúde. Então, vamos conhecê-los?
1- Uso de adoçantes sem calorias
Parece bastante alógico dizer que os adoçantes sejam as melhores
escolhas, não é mesmo? Verdade seja dita que se pudéssemos evitá-los,
melhor seria. Eles são sintéticos, normalmente convertidos em
metabólicos tóxicos ao corpo e também aumentam a produção de alguns
compostos antioxidantes no corpo. Ainda, alguns estudos mostram o
desenvolvimento de doenças metabólicas e neurológicas com seu excesso.
Entretanto, convenhamos que isso não é nenhum bicho de sete cabeças.
Todos esses malefícios se dão frente ao EXCESSO do uso de adoçantes e
não seu uso moderado. Claramente, um indivíduo que usa adoçantes
eventualmente ou para substituir o açúcar em um momento de necessidade
de comer algo doce, não pode ser comparado com alguém que vive a base de
adoçantes e outros educlorantes em alimentos (lembre-se que muitos
alimentos possuem adoçantes em sua composição). Pergunto então: Seria
mais válido se entupir com um doce que forneça oitenta ou noventa gramas
de açúcar numa porção (sendo que, atualmente, a OMS recomenda no máximo
50g diários de açúcar) do que por um outro que tivesse um terço dessa
quantidade, mas, tivesse adoçante?
Saber usar adoçantes estrategicamente na dieta é incrementar
benefícios físicos e mentais. Não devemos cometer excessos, mas, nos
privarmos por completo de algo “doce e gostoso” também não é a solução
de todos os problemas. Ser balanceado é mais do que fundamental.
Vale deixar a dica que, entre os adoçantes hoje mais indicados estão o
sucralose e a stevia. Já os menos indicados são o aspartame o
assesulfame de potássio. Obviamente, todos eles devem ter suas
quantidades máximas diárias respeitadas, do contrário, serão apenas
prejudiciais.
2- Gelatinas diet e light
As gelatinas diet e light normalmente podem ser comparadas
igualmente. Apesar dos alimentos light serem reduzidos em kcal,
macronutrientes ou sódio quando comparados com a versão original e os
diet, não necessariamente menos calóricos, mas, isentos de açúcar,
quando o assunto é a gelatina, ambos costumam não ter açúcares e,
consequentemente, ter menos calorias. Isso porque, gelatina nada mais é
do que proteína e, nas versões tradicionais, açúcar.
As gelatinas podem ser importantes pontos estratégicos para inúmeros
benefícios na dieta. Elas podem promover não somente a saciedade por
doce no momento de seu consumo (e, com baixíssimo valor energético),
mas, principalmente, podem promover uma saciedade tardia, sendo que
conseguem preencher bem o estômago.
Hoje, muitas gelatinas ainda podem fornecer benefícios extras:
Algumas estão adicionadas de vitaminas, outras de fibras ou até mesmo
itens funcionais. Além disso, possuem baixo teor de sódio (algumas) e
podem participar, inclusive de receitas inúmeras como mousse, gelatinas
coloridas, alguns sorvetes hiperprotéicos entre outros muitos. Basta
pesquisar boas marcas e escolher o sabor de sua preferência o que,
também não é problema visto que, existem intermináveis sabores e
combinações de sabores.
Uma dica importante é apenas não misturar as gelatinas com proteínas
de alto valor biológico, pelo menos, não de costume. Isso se deve ao
fato de que a gelatina, que é colágeno, é formada por proteínas
incompletas ( e aminoácidos modificados como a hidroxiprolina e
hidroxilisina) que farão com que haja um pouco de competição na absorção
protéia e, portanto, prejudique as proteínas de alto valor biológico,
ou melhor, seus aminoácidos.
Outra coisa a se salientar é que as gelatinas NÃO TEM a capacidade de
melhorar a produção de colágeno da pele, não tem a capacidade de
melhorar estrias nem nada do gênero. O colágeno, antes de ser absorvido,
é hidrolisado em aminoácidos e esses podem seguir diferentes vias
metabólicas no corpo a depender da necessidade momentânea.
Na Silão Suplementos você encontra Colágeno
3- Uso de chás (infusões) gelados
Chás gelados podem ser EXCELENTES opções na hora de trocar
refrigerantes ou até mesmo sucos. O chás gelados podem ser tanto
industrializados (sem adição de açúcar) ou caseiros, feitos com infusões
de diversos sabores e ter diferentes modos de adoçar.
Quando industrializados os chás, ou infusões, devem apenas serem
observados com o teor de sódio e o tipo de adoçante a ser utilizado e,
claro, a quantidade. A maioria costuma ter aspartame em sua composição
e/ou altos teores de sódio. Em contrapartida, também existem alguns sem
esses dois compostos.
Já quando fazemos os chás em casa, temos inúmeras possibilidades de
usar diferentes adoçantes, como o sucralose, o stevia e mesmo, optar por
novos sabores e novas misturas, pois, hoje no mercado, já uma enorme
disponibilidade de infusões…
Os chás são capazes de conferir não somente a substituição de
açúcares doces, mas, incrementar benefícios extras: Eles possuem
antioxidantes, são diuréticos, depurantes, fornecem uma maior saciedade,
refrescam e ainda podem auxiliar em propriedades termogênicas a
depender de qual chá/infusão estamos usando.
Portanto, sempre que pensar em utilizar alguma bebida que não seja a água, opte por chás e infusões.
4- Whey Protein
O whey protein pode ser um excelente aliado de quem gosta de algo
doce na dieta. Com as inúmeras flavorizações hoje existentes no mercado,
com os diferentes graus de textura e doçura, basta achar o produto que
tenha a qualidade e o sabor que te agrade. Obviamente, não devemos achar
que o consumo de whey protein deve ser à vontade, como nos outros itens
supracitados, mas, ele pode auxiliar em momentos estratégicos como em
lanches ou mesmo no pós-treino. Será muito melhor consumir um pouco de
whey com algum lanche ou outro alimento, como um bom iogurte do que uma
barra de chocolates, não é mesmo? Por falar nisso, para os chocólatras e
as chocólatras de plantão, o whey protein de chocolate é uma
interessantíssima estratégia para ser usada diariamente.
Apesar de não ser indicado o aquecimento do whey protein, ele pode
participar de inúmeras outras receitinhas como mousses, sorvetes ou até
mesmo shakes bem saborosos.
Para todos os indivíduos que consomem regularmente o whey protein,
certamente, percebe os benefícios do produto na pele, uma vez que, a
vontade de comer doce vai diminuindo e, você muitas vezes se sente até
extasiado com doce.
Você ainda pode usar a criatividade e fazer combinações entre whey
protein e outras frutas sinérgicas ao sabor utilizado, usar whey protein
de baunilha com café solúvel e fazer um belo capuccino e assim por
diante. As possibilidades, certamente são inúmeras.
Temos...
5- Alimente-se frequentemente
Alimentar-se frequentemente, cientificamente não demonstra nenhum
benefício na perda de gordura corpórea. Porém, mostra uma certa melhora
no ganho de massa muscular, por processos relacionados a síntese
proteica.
Entretanto, alimentar-se frequentemente, aumenta um pouco a saciedade
e pode ser estrategicamente usado para que seu metabolismo gástrico
esteja sempre ocupado e, portanto, você não sinta repentinas vontades de
comer a todo instante.
Normalmente, quando você sente necessidades muito frequentes de
doces, seu metabolismo energético está sendo prejudicado por algum outro
fator. Portanto, “domando-o” e fazendo com que ele esteja ativo,
certamente a tendência por alimentos e, especialmente por doces tenderá a
diminuir.
Obviamente, você não deve se entupir de comida entre as refeições e
tampouco sair comendo qualquer coisa. Utilize estratégias de alimentos
que você gosta, adaptações e coisas do gênero.
Lembra-se da dica do whey protein? Por que não colocá-lo de vez em
quando em um lanche de tarde? Por que não fazer algum sanduíche saboroso
e com alimentos saudáveis?
O importante é sempre se planejar. A maioria das compulsões ocorrem por erros relacionados as faltas de planejamentos.
6- Ingira mais fibras alimentares
As fibras alimentares podem ser classificadas entre outras formas
como solúveis e insolúveis. No caso das solúveis, elas são importantes
na formação de micelas no trago GI, promovem uma diminuição na absorção
de lipídios, melhoram a resposta glicêmica e ajudam na saciedade. As
insolúveis, auxiliam no trânsito intestinal, na nutrição dos colonócitos
e, convenhamos que, ambas são indispensáveis.
Porem, além desses benefícios, as fibras promovem saciedade e
promovem uma digestão lentas, inclusive de carboidratos, fazendo com que
seu corpo tenha uma melhor resposta na hora de sentir fome ou mesmo de
sentir necessidade por algum doce ou coisa do tipo. Elas promovem,
basicamente, um retardo gástrico que grandemente contribui para que seu
corpo se sinta saciado por muito mais tempo, evitando repentinas quedas
glicêmicas e, compulsão por doces, precisamente.
Lembre-se de ingerir fibras, mas ingerir também água. Do contrário, você terá uma grande constipação intestinal.
Conclusão:
Apesar da compulsão por doces ser muito frequente, especialmente no
público feminino por questões hormonais, pessoas podem obter um melhor
controle dessas crises através de medidas simples, sem custo e que,
certamente auxiliarão nas melhoras de resultados físicos e da saúde.
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