sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Descubra a diferença entre o triângulo aberto e fechado na remada baixa

Bom diaaa

Descubra quais são as diferenças entre o exercício remada baixa com triângulo fechado e com o triângulo aberto e aprenda algumas dicas para realizar uma boa remada, independente do acessório.

remada-baixao-com-triangulo-fechado

A remada baixa com cabos é um dos exercícios mais utilizados entre os grandes fisiculturistas para o treinamento de dorsais. Sendo um exercício extremamente eficaz e possível de muitas variações, uma das mais frequentes é a com o triângulo em pegada neutra. Entretanto, muitos cometem o erro de acreditar que o triângulo aberto possui a mesma função do que o triângulo fechado. Isso é, quando os indivíduos atentam-se para a diferença entre os diferentes equipamentos.
Apesar de serem exercícios muito parecidos, a remada baixa com triângulo aberto é totalmente diferente da com triângulo fechado. Mas afinal quais são essas diferenças e o que uma pode beneficiar mais do que a outra? Será que podemos incluir variações para essas duas remadas? Vamos entender melhor a diferença entre esses dois exercícios.

Remada baixa com triângulo: Principais focos trabalhados

A remada baixa é possível de ser realizada com os mais diferentes equipamentos, desde barras em pegada supinada ou pronada, puxadores neutros (triângulo, barra romana, corda), unilateral, entre outras. Entretanto, pela biomecânica que o exercício possibilita, a remada neutra com puxador triangular é a que parece apresentar maior conforto, eficácia e eficiência, principalmente pela carga que se pode adicionar ao movimento. Somado a isso, ela permite ainda um trabalho com alto grau de amplitude, tanto na extensão quanto na contração dos músculos alvo. A remada neutra com triangulo ainda beneficia um brutal trabalho nos bíceps e não exige tanto dos antebraços, o que permite que eles cheguem a exaustão próximo ao momento da exaustão dos bíceps e dorsais.
Entre os músculos mais utilizados na remada baixa estão o latíssimo do dorso, os romboides, os redondos maiores e menores e algumas inervações lombares, principalmente quando se faz o balanço da região (o que em algumas variações não trata-se de roubo). Logicamente, auxiliares a esses que são os alvos está o bíceps, o deltoide posterior, o trapézio e os músculos flexores dos antebraços.

O triângulo aberto e o triângulo fechado

Mesmo com a utilização do triângulo, existem diferentes tipos deles. Apesar disso, alguns pouco mudam de um para outro, mas se há uma mudança significativa, essa é entre o aberto e o fechado. Mas, qual seria a diferença?
Na remada baixa com triângulo fechado, possibilitamos uma maior extensão do tronco na fase excêntrica do movimento, e na contração solicitamos menos dos deltoides e romboides. Isso porque, o triângulo tende a parar pouco antes do tronco, não entrando no “encaixe” do mesmo. Isso faz com que a limitação dê-se ao músculo latíssimo do dorso e a região lombar. Esse movimento permite uma maior movimentação do tronco e para atletas e esportistas inexperientes, isso pode significar roubos e grandes riscos de lesões, principalmente se o indivíduo tem o costume de utilizar roubos com alavancas na região lombar. Utilizando a remada com o puxador fechado podemos solicitar um pouco mais da região inferior dos dorsais, porém perdemos trabalho tanto em sua parte central quando nas partes superiores.
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Por outro lado, a remada baixa com triangulo aberta, possibilita uma menor extensão na fase excêntrica. Porém, a fase concêntrica é muito mais valorizada. Por permitir um “encaixe” melhor no tronco, esse equipamento faz com que a contração dos bíceps e dos músculos dorsais seja muito maior. É possível esmagar todos esses músculos com a utilização desse acessório, entretanto deve-se manter um bom controle da altura da puxada para não perder trabalho na região inferior e deve-se prestar a devida atenção em possíveis roubos, o que acaba por matar o diferencial do exercício.

Qual é o ideal para se utilizar?

Entre ambos, não podemos dizer que haja um melhor acessório para ser utilizado e nem que isso variará de acordo com a preferência do indivíduo. Por serem variações diferentes de um exercício, podemos ter em mente que o ideal seja uma devida variação e alternância entre ambos, a fim de estimular regiões próximas, mas diferentes a todo instante.
É importante variar não somente com esses dois acessórios, mas com acessórios diferentes de puxadas, principalmente caso sua academia não disponibilize ambos os acessórios supracitados no artigo.

Dicas e macetes para a realização da remada baixa

Algumas dicas podem ser importantes e representar grandes diferenciais para a realização da remada baixa. Essas dicas podem não só otimizar a realização e a performance do exercício em si, mas principalmente prevenir de lesões e maximizar o trabalho.
– Procure manter contrações e extensões máximas no exercício. Além disso evitar roubos, você consegue um trabalho completo na região e não provoca encurtamentos no bíceps.
– Utilize sempre o cinturão. É essencial que ele esteja presente principalmente nas séries pesadas onde a movimentação do tronco na fase concêntrica é quase que inevitável, principalmente dependendo da carga que estamos utilizando. É fundamental que ele não seja entendido como um item que possibilite “roubos com segurança”.
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– Caso você deseje utilizar a fase excêntrica do movimento de forma otimizada, você pode estender o banco da remada utilizando um pequeno caixote atrás do mesmo, a fim de permitir uma melhor extensão do tronco durante a fase excêntrica do movimento. Esse era um pequeno macete utilizado por Arnold, por exemplo.
– Concentre a fase excêntrica para que não hajam lesões, em especial no bíceps por hiperextensões.
– Lembre-se que quanto maior for a movimentação do tronco, maior é o trabalho na região lombar. Se devidamente feita essa movimentação, isso pode se tornar um ganho extra no exercício.
– Quanto mais fechada for a pegada do acessório a ser utilizado, mais valorizada será a espessura dos dorsais, do contrário com pegadas mais abertas, valoriza-se mais a largura.
Conclusão:
Diferentes formas de variações de exercícios, por mais parecidos que sejam, podem incrementar ganhos aumentados na musculação, variando a forma de trabalhar um mesmo músculo. Além disso, utilizando de acessórios diferentes, possibilitam-se variações a fim de atingir focos específicos e necessários a serem trabalhados. Entretanto, para isso é necessário conhecimento e informação correta a fim de maximizar o trabalho e prevenir lesões diversas.
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