A glutamina é o aminoácido mais abundante no corpo, que compreende mais do que 60% da cadeia de aminoácidos livres no músculo esquelético e maior do que 20% do total dos aminoácidos circulantes. Nutricionalmente é classificada como um aminoácido não essencial, ou seja, que pode ser sintetizada pelo organismo.
Alguns órgãos corporais passam a necessitar de uma demanda muito maior de glutamina, o que pode não ser possível apenas pela síntese corporal, nesse caso, exigindo que seja administrado doses extras de glutamina, por suplementação, sendo essa suplementação muito utilizada para atletas e esportistas, devido a dieta geralmente reduzida em carboidratos, desgaste físico causado por atividades intensas levarem a necessidade da suplementação desse aminoácido, que passa a ser considerado um aminoácido essencial por alguns nutricionistas para esses indivíduos devido a sua produção não ser suficiente em determinadas situações.
Através do aumento das concentrações plasmáticas de glutamina, a procura de glutamina livre de outros tecidos e células (por exemplo, o intestino delgado e as células imunes), são atenuadas e, assim, a libertação de glutamina a partir de tecido muscular é reduzida.
Em um estudo feito por (Hankard, Haymond e Darmaun 1996) sete indivíduos receberam 800 micromol / kg / hr de glutamina, enquanto sete outros receberam a mesma quantidade de glicina. Durante a infusão de glutamina, a taxa de aparecimento de leucina no plasma manteve-se inalterada, indicando que a suplementação com glutamina inibiu a degradação da proteína muscular.
Além disso, a oxidação da leucina diminuiu e a eliminação de leucina não oxidativa aumentou, indicando um aumento na síntese de proteínas. A infusão de glicina, também inibiu a degradação de proteínas, mas não resultou em um aumento na síntese de proteínas.
Outra evidência de Boelens, Nijveldt, Houdijk, Meijer, e Van Leeuwen (2001), mostra que a glutamina é importante como um anticatabólico e impede a atrofia do tecido muscular (perda de massa muscular) e impede a regulação negativa da síntese de miosina de cadeia pesada.
Os resultados dos dados cumulativos sobre suplementação de glutamina mostram que a glutamina pode ter capacidade de melhoria do desempenho de atletas e por isso pode servir como um recurso ergogênico. Estudos sobre a suplementação com glutamina têm mostrado aumentar os níveis de hormônio do crescimento, promover a formação de glicogênio, promover a síntese de proteínas, proteger o sistema imune e ainda ter propriedades anticatabólico.
Referências bibliográficas:
1) BILL, Phillips Sports Supplement Review 3rd Issue, Copyright, Golden, 1997.
2) GUYTON, Arthur, Fisiologia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988.
3) ROWBOTTOM, G. D., KEAST, D., MORTON, R.A. The emerging Role of Glutamine as an Indicator of Exercise Stress and Overtraining. Sport Med.1996 Feb: 21(2): 80-97.
4) Cruzate, Vinícios Fernandes, ET AL.; Glutamina: Aspectos Bioquímicos, Metabólicos, Moleculares e Suplementação. Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 5 – Set/Out, 2009.
5) Antonio, J., and Street, C. (1999) A potentially useful supplement for athlete. Canadian Journal of Applied Physiology. 24(1): 1-14.
6) Boelens, P.G., Nijveldt, R.J., Houdijk, A., Meijer, S., van Leeuwen, P. (2001). Glutamine alimentation in catabolic state. Jornal of nutrition. Vol. 131 Issue 95: 2569-78.
7)MCARDLE, D.W., KATCH, I.F., KATCH, L.V. Fisiologia do Exercício. Energia, Desempenho e Nutrição Humana, 4ª ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998.
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