sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Gelatina de BCAA

Ótima dica para o fim de semana...


Algumas pessoas não conseguem ingerir cápsulas de BCAA por serem muito grandes e optam pelo BCAA em pó. Por isso, estamos trazendo essa receita de gelatina que é feita com BCAA em pó, fácil de ingerir e saborosa.

Ingredientes

- 1 pacote de gelatina sem açúcar
- 500ml de água (250 fervendo / 250 gelada)
- 10 gramas de BCAA em pó no sabor desejado

Modo de fazer

Coloque 250ml de água para ferver. Acrescente o pacote de gelatina sem açúcar na água fervendo, misture e depois complete com 250ml de água gelada. Com a gelatina já fria, acrescente 10g de BCAA em pó do sabor escolhido. Pronto agora é só colocar na geladeira e esperar!
Lembrando que o sabor da gelatina tem que estar no mesmo sabor do BCAA.

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Como aumentar seu bíceps de forma eficaz

Bom dia!!!
Bom fim de semana a todos!!!

Chega a cansar de ver, nas academias, várias pessoas que querem aumentar o braço com a ideia de que deve focar muito no bíceps e que o treino deve ter vários exercícios. Não que realizar um treino com vários exercícios não seja eficaz, mas em muitos casos é desnecessário e pode até ter um efeito contrário ao desejado.
Boa parte das pessoas sabe, mas nem todas, que quando se tratam de músculos pequenos, deve haver um cuidado maior no que se trata quantidade de treino e exercícios, porém até mesmo os que sabem, teimam em querer exagerar e fazer mais do que se deve e suportam, muitas vezes. Esse é o cuidado primordial quando se trata de bíceps e entre outros agrupamentos menores.

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Indo ao que realmente interessa, o treino de bíceps deve sempre ser feito em dias distantes de costas, se for feito separado, ou no mesmo dia, após o treino de costas de preferência, pelo fato de o bíceps ser muito requisitado durante a execução dos exercícios para os membros posteriores. É mais recomendado fazer o treino de bíceps separado de costas porquê, como dito, o músculo é pequeno e não deve ser condicionado a vários exercícios. Outro fator é que não terá 100% de aproveitamento do treino de bíceps, visto que ele já foi submetido anteriormente a uma tensão grande.
Como de costume, será analisada, primeiro, a composição desse agrupamento muscular, e a partir disso, analisada a biomecânica aplicada da execução dos exercícios que promovem o aumento de massa desse músculo que é de grande destaque no meio dos praticantes de musculação.
São muitas as pessoas que realizam seus treinos e sequer sabem o que cada exercício está trabalhando. Isso é um pecado enorme, pois pode custar muito tempo e, muitas vezes, até lesões. Sabendo disso, fica claro que é fundamental saber para que cada exercício serve e qual estímulo ele produz, não somente no agrupamento todo, mas sim, em qual área especificamente ele está agindo. 

Anatomia do Bíceps Braquial

Como o próprio nome já diz (Em latim Biceps – Bíceps, Duas Cabeças. Braquial – Brachial, Braço. “Duas Cabeças de Um Braço”), o bíceps tem uma composição pequena, porém se destaca muito, mesmo sendo um músculo pequeno e sua composição se dar apenas por conter duas cabeças, pelo fato de ele aparecer muito superficialmente mesmo em pessoas que não são atletas de qualquer esporte, mas ele se destaca muito mais nos praticantes de musculação, que tendem a aumenta-lo muito com o treino de cargas, sobretudo, progressivas.

Cabeça Longa:

Vista lateral do bíceps - cabeça longa
Vista lateral do bíceps – cabeça longa

A cabeça longa do bíceps tem sua origem no tubérculo supraglenoidal, sendo a sua inserção na tuberosidade radial (osso rádio) e tem como ação a supinação do antebraço e flexão do cotovelo. 

Cabeça Curta

Cabeça Media do Biceps
Vista interna do bíceps – Cabeça curta
A cabeça curta tem sua origem no processo coracóide da escápula. Sua inserção é na tuberosidade radial (osso rádio) e tem como ação a supinação do antebraço e flexão do cotovelo. 
É extremamente simples a composição e localização do bíceps no braço, não poderia ser diferente com o seu treinamento e a forma eficaz de aumenta-lo. Como dito, não é necessário um treino extremamente cansativo e exagerado para que ele seja trabalhado 100% e de forma eficaz. Tendo isso em mente, os exercícios eficazes e seus detalhes, não fogem daquilo que é conhecido pela maioria e são os seguintes:

Rosca Direta

A rosca direta é o exercício considerado o mais eficiente e indispensável durante os treinos, mas mesmo assim, muita gente teima em realizar a execução de forma errada. Fazem o exercício do início ao fim com roubos exagerados e prejudicando totalmente o treinamento e jogando tempo fora.

Rosca direta
Rosca direta
O estímulo não se dá somente por conta de cargas exageradas e “trancos” durante a execução, mas sim pela tensão total no músculo com uma ótima concentração. O pecado que muitos cometem é se basear na forma em que muitos fisiculturistas famosos executam, com grandes “roubos”, porém eles não têm em mente que muitas vezes esses fisiculturistas estão sob o uso de ergogênicos hormonais, os quais possibilitam uma síntese muito maior com um estímulo, muitas vezes pequeno, e sem precisar de uma tensão muito grande. Não que o uso dos mesmos faça milagre, mas sim, possibilita um aumento consideravelmente maior comparado a quem não faz o uso.
Arnold usava esteroides
Arnold Schwarzenneger – Rosca Direta
A rosca direta deve ser feita com seriedade (assim como qualquer outro exercício), mas mais especificamente a rosca direta pelo fato de o bíceps ter usa origem e inserção em partes do corpo onde é necessária uma extensão maior durante a execução e uma contração também relevante, porém “sem deixar que o músculo entre em um estado de relaxamento”, por isso, a construção de bíceps geralmente se torna um trabalho minucioso. Mas antes de tudo, deve-se ter em mente qual o principal objetivo para os bíceps. “O que se deseja aprimorar? ”, “Qual cabeça é preciso trabalhar mais para chegar no aspecto que desejo? ”.

Claro que executando todo o exercício, terá um trabalho total, mas certos cuidados são fundamentais para se ter 100% de eficácia. Outro ponto a ser levado em questão é o fato de que a pegada mais aberta ou mais fechada, são extremamente fundamentais para poder isolar as cabeças e trabalhar elas de maneira mais específica. Realizando a execução com as mãos mais distantes da barra, estimulam mais a parte interna do braço (cabeça curta), enquanto que a pegada mais ao centro, onde as mãos localizam-se mais próximas, visa o trabalho maior da cabeça longa que se situa na parte mais externa do braço, indo de encontro ao ombro. Para ter uma concentração maior é muito recomendado o uso da barra denominada W (por conta do seu formato).

Rosca Scott

Foi inventada pelo Fisiculturista Larry Scott na década de 60. A rosca Scott é enfatizada por uns e ignorada por outros, porém não se deve descartar o fato de que ela é extremamente eficaz. O isolamento do bíceps durante a execução desse exercício é muito relevante, pois exige que nesse treino não haja o auxílio de qualquer outro músculo a não ser o antebraço.
Rosca Scott - Exercício criado por Larry Scott
Rosca Scott – Exercício criado por Larry Scott
Com o tríceps apoiado, o bíceps encontra-se quase sem opção a não ser recrutar a maior quantidade de fibras para realizar a execução com perfeição, e por isso, esse é um dos exercícios que causa maior “pump” (pulsação). A pegada mais aberta ou mais fechada, também muda a porção que será mais estimulada. Uma excelente variação da execução desse exercício, é fazer cada repetição com quebras de 4 segundos, ou seja, do ponto inicial, realizar a execução até a metade, contar 4 segundos, ir até a concentração extrema, contar até 4 novamente e durante o retorno, parar mais uma vez na metade contar até quatro e chegar novamente ao ponto inicial e contar mais 4 segundos, sempre em todos os pontos com tensão aplicada ao músculo.

Rosca Concentrada com Barra

Rosca Concentrada com Barra - Rafael Poggi
Rosca Concentrada com Barra – Rafael Poggi
Geralmente a rosca concentrada é realizada com halteres, porém a eficácia da execução desse exercício com a barra o torna ainda mais concentrado. O que o diferencia da concentrada com halter é que não é possível realizar o giro do braço muito para dentro ou para fora, porém, o centro de gravidade do exercício o torna mais intenso.
Concentrada Barra 2
O apoio do cotovelo na patela (joelho) e com a barra na frente no corpo faz com que seja necessária uma concentração maior durante a execução e um cuidado grande para não perder o equilíbrio, isolando assim o músculo e permitindo que se tenha também um “pump” considerável, fora o fato de possibilitar uma amplitude total e sem roubo.

Rosca Polia Baixa

O destaque nesse exercício é que ele configura a carga como tendo o mesmo peso do início ao fim, ou seja, o músculo estará realizando a execução e sentindo a tensão do peso sem que haja um alívio da carga.
Bíceps polia baixa - Rosca polia
Bíceps polia baixa – Rosca polia

Por exemplo, quando colocados 5 quilos na rosca polia, desde o início da execução, o músculo será esforçado para puxar uma tensão de 5 quilos no início, 5 quilos no meio e 5 quilos ao final, tanto na “ida” quanto na “volta”. Isso faz com que seja muito mais difícil permitir que o músculo tenha momentos de relaxamento durante a execução.

Bíceps Corda

Rosca na Polia com Corda - Phil Heath
Rosca na Polia com Corda – Phil Heath
Esse exercício também é conhecido como “Rosca Martelo com Corda”. Sua execução consiste em colocar uma corda na parte baixa da polia e a partir disso realizar o mesmo movimento da Rosca polia, porém com as palmas das mãos giradas para dentro. Com os cotovelos próximos ao tronco e travados o movimento tem uma amplitude completa onde visa trabalhar mais a parte externa do bíceps junto com o braquial e o rádio braquial (antebraço).

Rosca Alternada

Durante a execução da rosca alternada é feito um giro com o antebraço que possibilita trabalhar as duas porções durante o movimento de forma distinta, isso exige uma coordenação maior para uma execução perfeita e estímulo da musculatura.
Arnold Schwarzenegger - Rosca Alternada
Arnold Schwarzenegger – Rosca Alternada

São visíveis duas coisas no que diz respeito aos bíceps, a primeira é o que já foi enfatizado, é simples e sem muitos segredos para ser trabalhado, a segunda é que quase todos os seus exercícios promovem uma tensão muito grande quando trabalhados de maneira correta. Ou seja, o ideal é promover um treino onde tenha o conhecimento da sua anatomia, mesmo sendo simples e procurar o estímulo que gere uma maior tensão.
Conhecendo o bíceps dessa maneira, qualquer treino em que sejam combinados os exercícios citados e até mesmo alguns outros mais específicos sempre haverá um ótimo resultado e sempre lembrando de dar total ênfase na alimentação e dieta.

Alguns exemplos de Treinos para Bíceps:

Parte Interna (Cabeça Curta):

Rosca direta (pegada aberta) – 4 x 10 a 12 Reps
Rosca Concentrada com Barra (Pegada Aberta) – 3 x até a falha (Falha sem roubo)
Rosca alternada (Sentado com a Pegada Aberta) – 3 x 10 a 12 Reps

Parte Externa (Cabeça Longa):

Rosca direta (pegada fechada) – 4 x 10 a 12 Reps
Rosca Concentrada (pegada fechada) – 3 x até a falha (Falha sem roubo)
Bíceps Corda – 3 x 10 a 12 reps

Execução sem o isolamento das porções (trabalhando ambas juntas):


Rosa direta (pegada normal) – 4 x 10 a 12 Reps
Rosca Concentrada (Pegada Normal) – 4 x até a falha
Rosca Polia – 3 x até a falha
Rosca Alternada (em pé – execução normal) 3 x 10 a 12 reps

Lembrando que os exemplos de treinos citados não são regra e apenas visam a demonstração de como são os estímulos e cada porção trabalhada de acordo com cada pegada e cada exercício e sua respectiva execução. Lembrando que a pegada normal para todos os exercícios irá trabalhar as duas porções juntas.
É extremamente recomendado o cuidado com a postura para evitar lesões não só no músculo em questão, mas em todos os outros agrupamentos que são requisitados durante a execução e até mesmo a coluna que por muitas vezes é forçada.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O uso de L-Glutamina

Bom dia!!!

A glutamina é o aminoácido mais abundante no corpo, que compreende mais do que 60% da cadeia de aminoácidos livres no músculo esquelético e maior do que 20% do total dos aminoácidos circulantes. Nutricionalmente é classificada como um aminoácido não essencial, ou seja, que pode ser sintetizada pelo organismo.

Alguns órgãos corporais passam a necessitar de uma demanda muito maior de glutamina, o que pode não ser possível apenas pela síntese corporal, nesse caso, exigindo que seja administrado doses extras de glutamina, por suplementação, sendo essa suplementação muito utilizada para atletas e esportistas, devido a dieta geralmente reduzida em carboidratos, desgaste físico causado por atividades intensas levarem a necessidade da suplementação desse aminoácido, que passa a ser considerado um aminoácido essencial por alguns nutricionistas para esses indivíduos devido a sua produção não ser suficiente em determinadas situações.

Através do aumento das concentrações plasmáticas de glutamina, a procura de glutamina livre de outros tecidos e células (por exemplo, o intestino delgado e as células imunes), são atenuadas e, assim, a libertação de glutamina a partir de tecido muscular é reduzida.

Em um estudo feito por (Hankard, Haymond e Darmaun 1996) sete indivíduos receberam 800 micromol / kg / hr de glutamina, enquanto sete outros receberam a mesma quantidade de glicina. Durante a infusão de glutamina, a taxa de aparecimento de leucina no plasma manteve-se inalterada, indicando que a suplementação com glutamina inibiu a degradação da proteína muscular.

Além disso, a oxidação da leucina diminuiu e a eliminação de leucina não oxidativa aumentou, indicando um aumento na síntese de proteínas. A infusão de glicina, também inibiu a degradação de proteínas, mas não resultou em um aumento na síntese de proteínas.

Outra evidência de Boelens, Nijveldt, Houdijk, Meijer, e Van Leeuwen (2001), mostra que a glutamina é importante como um anticatabólico e impede a atrofia do tecido muscular (perda de massa muscular) e impede a regulação negativa da síntese de miosina de cadeia pesada.

Os resultados dos dados cumulativos sobre suplementação de glutamina mostram que a glutamina pode ter capacidade de melhoria do desempenho de atletas e por isso pode servir como um recurso ergogênico. Estudos sobre a suplementação com glutamina têm mostrado aumentar os níveis de hormônio do crescimento, promover a formação de glicogênio, promover a síntese de proteínas, proteger o sistema imune e ainda ter propriedades anticatabólico.


Referências bibliográficas:

1) BILL, Phillips Sports Supplement Review 3rd Issue, Copyright, Golden, 1997.

2) GUYTON, Arthur, Fisiologia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988.

3) ROWBOTTOM, G. D., KEAST, D., MORTON, R.A. The emerging Role of Glutamine as an Indicator of Exercise Stress and Overtraining. Sport Med.1996 Feb: 21(2): 80-97.

4) Cruzate, Vinícios Fernandes, ET AL.; Glutamina: Aspectos Bioquímicos, Metabólicos, Moleculares e Suplementação. Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 5 – Set/Out, 2009.

5) Antonio, J., and Street, C. (1999) A potentially useful supplement for athlete. Canadian Journal of Applied Physiology. 24(1): 1-14.

6) Boelens, P.G., Nijveldt, R.J., Houdijk, A., Meijer, S., van Leeuwen, P. (2001). Glutamine alimentation in catabolic state. Jornal of nutrition. Vol. 131 Issue 95: 2569-78.

7)MCARDLE, D.W., KATCH, I.F., KATCH, L.V. Fisiologia do Exercício. Energia, Desempenho e Nutrição Humana, 4ª ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998.

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Costas - Treino de posteriores

Boa quarta a todos!!! 


A parte posterior do tronco é composta por uma quantidade grande de músculos. A sua parte que tem mais destaque é composta por músculos grandes, que vão desde o trapézio até a lombar.

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Músculos Lombar

O que acontece geralmente é muitos atletas e praticantes de musculação, até mesmo os mais avançados, não verem como sendo a parte principal das costas a parte inferior, ou seja, a lombar. Pelo fato de a maior parte de estética e o visual se concentrar nas dorsais e trapézios, em muitos treinos a lombar é deixada de lado, o que é um erro extremo, pois não só por questão de aumento da massa para um visual melhor a lombar é importante, mas mais do que isso é ali em que há a sustentação de todos os membros superiores.
A lombar é formada pelos músculos sacro-espinhais (que mantém a espinha ereta), que se estendem ao longo de toda a coluna vertebral. Nessa região lombar, eles se dividem em três músculos que compõe a coluna. Eles são iliocostal, longuíssimo e espinhal.
Por serem os músculos de suporte e de sustentação e serem responsáveis pela estabilidade da coluna, é extremamente importante o treino dessa região e com o intuito sempre de, além de estética, ter a proteção da coluna vertebral e manter sempre a estabilidade corporal, não somente durante os treinos, mas no dia a dia.

Anatomia das Costas

Os outros músculos que compõe as costas são:
  • Trapézio:
Esse músculo é localizado na parte superior das costas. A sua extensão vai desde o crânio até a última costela. Sua composição está sobre as vértebras cervicais e torácicas. A parte superior do trapézio é ligada aos ossos do ombro, no caso, clavícula, acrômio e a escápula. A porção média do trapézio e inferior se fixa à omoplata (escápula). De forma geral, a função do trapézio é o encolhimento dos ombros, o giro da escápula para abdução do ombro e tracionar inferiormente os ombros.

  • Romboides:
Os romboides se situam em baixo do trapézio e criam uma forte fixação com a escápula e a coluna. Este músculo é dividido em: Levantador da escápula, Romboide Menor e Maior. Eles auxiliam o trapézio a realizar o movimento de elevação e contração da escápula. Por estarem por baixo do trapézio, criam um aumento no volume muscular da parte superior das costas.

  • Dorsais:
A região medial das costas é composta pelas grandes dorsais. Este músculo tem forma de leque e se origina desde a metade inferior da coluna vertebral e se estende na parte superior do osso pélvico. A contração desse músculo ocasiona o movimento articular do ombro. Ele também é responsável por tracionar para baixo e para traz o braço, o que indica que o tenciona e o mobiliza, são os movimentos de puxadas e flexões (pullovers, barras, remadas).

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Musculatura que compõe as costas

Depois de conhecer a “estrutura” das costas e sua anatomia, agora cabe entender quais exercícios se enquadram e são necessários para trabalhar cada região, separando cada um, iniciando pelos trapézios e finalizando nos exercícios para a lombar.

Exercícios

  • Trapézio:

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Dorian Yates – Remada

  1. Remada Alta é uma das principais opções para desenvolver bem os trapézios. A pegada para realizar esse exercício pode variar qual região e agrupamento será trabalhado. Como o intuito é trabalhar o trapézio a distancia das mãos equivalentes à distância dos ombros ou mais fechada se torna mais eficaz, pois, quanto mais fechada a pegada, mais estimulado é o trapézio. Quando mais aberta, a resistência é passada para os deltoides (Ombros). A inclinação varia a região do músculo que será trabalhado, sendo que uma leve inclinação com o tronco para traz gera foco na parte superior, e inclinado para frente, mobiliza a parte de baixo.

  1. Encolhimento com Halter envolve a parte superior e média do trapézio e como secundários os músculos deltoides, eretores da espinha e cria tensão também nos antebraços. A execução deste exercício consiste em manter-se em pé com os halteres ao lado do tronco. Com os braços esticados e segurando o halter, deve-se encolher os ombros até o ponto máximo criando a tensão extrema no trapézio e descer de forma bem devagar para que seja criada bastante resistência na fase negativa (descida) da execução. Este exercício é mais eficaz com bastantes cargas, porém em um limite em que se possa realizar toda a execução corretamente.

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Encolhimento – Arnold


  • Romboides:

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Crossover Invertido – Na imagem a altura está acima dos ombros, porém pode ser realizada na mesma altura

  1. Crossover Invertido não trabalha Romboides como primários, porém é extremamente eficaz para essa região. Apesar de ser um exercício específico para deltoides posteriores, a execução dele cria grande tensão às costas. Para realizar esse exercício, as polias devem estar na altura dos ombros. Com as polias na altura adequada é necessário segurar os pegadores invertidos (O da esquerda com a mão direita e vice-versa). Como o intuito é trabalhar os Romboides, a amplitude do exercício não precisa ser total, ou seja, na fase excêntrica vai até o final da execução, porém na concêntrica não vai somente até a metade.

  1. Crucifixo Invertido Aparelho Tem o mesmo intuito do crossover invertido, porém é realizado no aparelho voador (peck deck). Por também ser mais específico para os deltoides posteriores, para que seja mais eficaz aos romboides, a amplitude também deve ser somente a metade. A execução do exercício é feita com os peitorais em contato com o encosto do banco e segurando os pegadores até a extensão máxima dos braços, após isso, os braços são abertos criando a maior distância possível entre eles, porém no retorno, novamente vai somente até a metade, pois assim cria uma tensão maior nas costas e não nos deltoides.

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Crucifixo Invertido – Máquina


  • Dorsais:
  1. Pulldown (Conhecido por muitos como Pulley Frontal) Significa “puxar para o chão”, em uma tradução literal. É um exercício que consiste em trabalhar as dorsais ativando as pontas dorsais e usando o redondo maior como estabilizante e trabalhando também os serratil-anteriores como músculos principais. Para executar corretamente este exercício se deve tomar cuidado para sempre manter uma rotação medial do cotovelo e mantendo os punhos levemente inclinados, fazendo com que seja possível primeiramente levar a barra até o chão e depois trazê-la pra próximo do corpo.

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Pulldown


  1. Remada Inclinada BaixaTem o foco de trabalhar a parte média baixa das dorsais, próximo à lombar. Esse exercício é executado com a polia na parte de baixo e durante a execução o tronco é levemente inclinado, parecido com a execução da remada curvada, porém é feita com a polia e não a barra. Com a remada sendo executada com a puxada na região do meio do abdômen, é transferida a carga para a parte baixa das dorsais próxima à lombar, porém também irá trabalhar os serratil-anteriores.

  • Lombar:
  1. Bom dia é o nome de um exercício que ajuda no fortalecimento da lombar e envolve os eretores da espinha. A execução é realizada com uma barra nas costas e a segurando com as mãos na distância dos ombros ou um pouco mais afastadas. Não é necessário carga para realizar, porém a carga também auxilia no processo de hipertrofia e fortalecimento da região. Não se deve esquecer de manter os joelhos firmes, flexionando eles somente em caso de que seja necessária uma ajuda na execução. A fase concêntrica inicia o movimento levando o torso até ficar paralelo ao chão. O retorno do exercício ativa a região lombar para que volte a posição inicial estimulando o fortalecimento dessa região.

  1. Extensão Lombar Banco Inclinado deve ser realizado em um banco onde se possam fixar os tornozelos. Apoiando somente os quadris ao banco e com o rosto em direção ao chão a execução é feita descendo o tronco até o momento em que o torso esteja quase perpendicular ao chão, após isso, é usada a força lombar para voltar à posição inicial. Este exercício ativa também os posteriores da coxa durante o movimento.

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Extensão Lombar – Fortalecimento Costas

Treinos

O que é levado em conta na hipertrofia são os estímulos criados na musculatura e as observações para cada caso. Para haver um auxílio na escolha dos exercícios e repetições, será listado aqui alguns exemplos de treinos:

Trapézios/Romboides/Dorsais/Lombar:
  • Remada Alta – 2 x 12
  • Crossover Invertido – 3 x 10/12
  • Pulldown – 4 x 8
  • Remada Inclinada Baixa – 3 x 10/12
  • Extensão Lombar Banco Inclinado – 3 x 15

Trapézios/Dorsais/Lombar:
  • Encolhimento com Halter – 2 x até a falha
  • Pulldown – 4 x 8
  • Remada Inclinada Baixa – 3 x 10/12
  • Bom dia – 3 x 15
  • Extensão Lombar Banco Inclinado – 3 x 12       

Romboides/Dorsais/Lombar:
  • Crossover Invertido – 3 x 12
  • Crucifixo Invertido Aparelho – 3 x 10
  • Pulldown – 4 x 8
  • Remada Inclinada Baixa – 3 x 12
  • Bom dia – 4 x 15
  • Extensão Lombar Banco Inclinado – 3 x 12

Dorsais/Lombar:
  • Pulldown – 4 x 10/12
  • Remada Inclinada Baixa – 4 x até a falha
  • Bom dia – 4 x 15
  • Extensão Lombar Banco Inclinado – 4 x 12

Estes são alguns poucos exemplos de exercícios e treinos para que possa auxiliar durante a escolha de quais exercícios encaixar no treino de posteriores. Nos treinos foi enfatizado o trabalho de Dorsais por comporem grande parte das costas e lombar por ser responsável por toda a sustentação do tronco. Cada treino deve ser analisado e adaptado conforme a necessidade podendo se basear nos exemplos acima.

Lembre-se sempre de trabalhar todas as regiões de cada agrupamento muscular procurando sempre conhecer novos exercícios e o funcionamento da execução quanto à biomecânica.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Caseína

Boa terça a todos!

A caseína é a proteína do leite, diferente do Whey Protein, que corresponde à fração protéica presente no soro do leite.

Possui duas principais formas de separação das proteínas do soro do leite (Whey Protein): obtida por precipitação ácida seguida de neutralização, que é a forma comercial mais comumente encontrada na indústria, e a obtida pela coagulação enzimática a partir da enzima quimosina-pepsina (coalho comercial) no processamento industrial de fabricação de queijos. Sendo assim chamadas de caseína ácida e de coalho, que possuem essas denominações em função dos agentes coagulantes envolvidos.

A composição nutricional da caseína comercial de acordo com pesquisas efetuadas é aproximadamente 91,98% de proteínas de alto valor biológico, 3,35% de carboidratos e 2,26 % de lipídeos.

Em sua composição estão presentes ainda o cálcio e vários aminoácidos essenciais (os que não são produzidos pelo corpo humano, devendo ser ingeridos por alimentação), inclusive os Aminoácidos de Cadeia Ramificada (BCAA) em quantidades elevadas. Todos os aminoácidos presentes na caseína estão em quantidades acima do recomendado pela FAO/ WHO.


Sua absorção pode ser considerada de média a lenta, promovendo assim a sensação de saciedade por maior período de tempo e garantia dos níveis de proteína no organismo mais altos por maior tempo, promovendo assim um ambiente anabólico por ser rica em proteínas e anti-catabólico, por manter por maior tempo os níveis de aminoácidos no sangue.

Referências Bibliográficas:

Roman, Janesca Alban e Sgarbieri. Obtenção e caracterização química e nutricional de diferentes concentrados de caseína; Rev. Nutr., Campinas, 18(1):75-83, jan./fev., 2005
HARAGUCHI, F. K.; ABREU, W. C.; DE PAULA, H. Proteínas do soro do leite: composição, propriedades nutricionais, aplicações no esporte e benefícios para a saúde humana. Rev. Nutr. v.19, n.4, p. 479 – 488, 2006.


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