Vamos cuidar da coluna ?
Dor lombar após cometer exageros ou executar exercícios de forma incorreta? Pode ser o início da lombalgia.
Lombalgia
(lombar – é a parte da coluna que abrange as cinco vértebras
denominadas de L1 até L5, que faz limite superiormente com a região
torácica e inferiormente com a coccígea; e algia = dor) é o nome dado às
dores na região posterior baixa, ou lombar da coluna vertebral devido a
alguma anormalidade nessa região, seja temporária ou recorrente. Essa
região possui as vértebras mais largas e grossas da coluna e é
caracterizada por dar maior sustentação, apoio estrutural e
flexibilidade ao corpo, absorver impactos, sendo o ponto que mais recebe
pressão, tensão e esforço na hora dos movimentos corporais e por esses
motivos, dores e desconfortos nesse local são tão frequentes.
Causas da lombalgia
Muitas
vezes é secundária a uma alteração postural (mecânica) que pode ser
adquirida tanto estática (em alguma posição qualquer, parado, por um
longo período de tempo), ou em movimento, com trabalhos repetitivos,
quedas, carregando ou levantando objetos mais pesados de forma
indevida. Também pode ter início a partir de outras causas como
inflamatórias, nervosas, reumáticas, infecciosas, herniações, desgaste
ou degenerações vertebrais nessa região.
Classificações
A
lombalgia pode ser classificada de acordo com sua etiologia ou
cronicidade. Pela sua etiologia, ela pode ser específica ou
inespecífica. Específica está relacionada com alguma doença que seja
causa da dor, como hereditárias, sistêmicas, infecções, neoplasias
(câncer), inflamações, deformidades ou alterações degenerativas; que na
verdade, são aquelas que têm diagnóstico. A inespecífica é quando os
sintomas aparecem e não tem nenhuma condição de doença nem trauma, ou
seja, é apenas por sobrecarga na região, má postura ou trabalho
repetitivo, sendo apenas muscular sem outro trauma relacionado.
Pela
sua cronicidade, a lombalgia pode ser aguda ou crônica. Aguda é quando a
dor tem início súbito, e persiste em até um mês. Crônica, a dor tem
início impreciso e é reincidente, e a recorrência ocorre em menos de
seis meses ou persiste por mais de três meses.
Os
tratamentos variam de acordo com o tipo de lombalgia e grau, se tem
doença associada ou não, mas normalmente no início é conservador,
utilizando repouso, medicamentos e fisioterapia, depois, o
fortalecimento da região, para que isso não venha a ocorrer novamente.
Relação da lombalgia com o treino
É
muito comum a existência dessas dores, até mesmo pelo fato de a região
lombar ser a que suporta maior parte do peso corporal, ali é gerada
muita tensão e se encontra em um local que não tem outra proteção óssea
na estrutura como, por exemplo, as costelas na coluna torácica e a
cintura pélvica no sacro, o que facilitaria a estabilização muscular,
diminuindo o risco de lesão. Na hora do treino, essa dor pode ser obtida
pelo uso ou levantamento de alguma carga excessiva, em algum exercício
que sobrecarregou a lombar, em algum exercício feito de forma incorreta,
ou ainda em outro que exigiu uma tensão muscular excessiva, sendo que a
musculatura não esteja forte o suficiente para a atividade.
A
forma aguda e inespecífica tem mais a ver com as lombalgias sentidas
por quem treina, porque geralmente, a pessoa não tem nenhuma doença
relacionada, só ocorre por uma sobrecarga muscular, e pode durar até uma
semana. Pode ser aquela dor que é chatinha e no início pode até ser
intensa, mas no decorrer vai se dissipando aos poucos, mas também pode
ser uma dor mais intensa que se mantém, aí é possível que seja algo mais
grave como uma distensão, por exemplo, e nestes casos o melhor a fazer é
procurar ajuda profissional.
Exercícios que podem prejudicar a lombar se executados de maneira incorreta
Alguns
exercícios como pulley costas, leg press, agachamento, abdominal, entre
outros que possam colocar em risco a integridade da lombar, devem ser
tomados os devidos cuidados com a postura e manutenção da coluna ereta,
para evitar a lombalgia e até para sua melhor eficácia. E para isso, é
essencial que a musculatura dessa região esteja fortalecida, flexível e
aquecida, para que você possa seguir em sua atividade física
tranquilamente.
É
muito comum a existência dessas dores, até mesmo pelo fato de a região
lombar ser a que suporta maior parte do peso corporal, ali é gerada
muita tensão e se encontra em um local que não tem outra proteção óssea
na estrutura como, por exemplo, as costelas na coluna torácica e a
cintura pélvica no sacro, o que facilitaria a estabilização muscular,
diminuindo o risco de lesão. Na hora do treino, essa dor pode ser obtida
pelo uso ou levantamento de alguma carga excessiva, em algum exercício
que sobrecarregou a lombar, em algum exercício feito de forma incorreta,
ou ainda em outro que exigiu uma tensão muscular excessiva, sendo que a
musculatura não esteja forte o suficiente para a atividade.
Atenção:
Muitos traumas podem ser assintomáticos (sem sintomas), por um
determinado período de tempo, na região lombar, ou seja, você pode ter
alguma alteração e nem saber. Muitos exercícios são contraindicados e
podem piorar o quadro. Por isso, é preciso ir ao médico, fazer alguns
exames e conhecer muito bem seu corpo antes de “pegar” firme na
academia.
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