segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Lesões no ombro – Saiba tudo sobre a síndrome do impacto

Bom diaaa !!!

A estrutura do ombro é muito complexa, o que permite a ele uma amplitude de movimentos maior do que qualquer outra articulação do nosso corpo, no entanto, possui falhas na questão da estabilidade, e por ser um complexo articular muito solicitado, pode trazer alguns problemas. Podemos ver o quanto lesões nessa região é comum, por exemplo, em esportes, em determinadas profissões (que na maioria dos casos também tem a ver com trabalho repetitivo) e também nas academias. Também devemos mencionar a nossa postura, que geralmente é errada (e isso influencia, sim, no aumento da probabilidade de traumatismos), e qualquer movimento aleatório que cause um tipo de sobrecarga local, abre espaço para uma lesão. A que vamos conhecer hoje, é a síndrome do impacto.
O ombro

Poderíamos mencionar aqui uma aula de anatomia, mas não vem ao nosso caso, e não é o que proponho neste artigo. No entanto, acho muito importante conhecermos um pouco deste complexo articular, para entendermos o mecanismo da lesão proposta, então, vamos dar uma conferida apenas nos pontos principais. Ok, aí vai um resuminho.
O ombro é formado essencialmente por três articulações sinoviais (possuem a presença do líquido sinovial, que é o que dá nutrição à articulação), sendo: esternoclavicular, ligando a clavícula com o esterno; acromioclavicular, ligando a clavícula ao processo acromial da escápula; e a glenoumeral, juntando úmero com a escápula. A articulação é composta por cápsula, cartilagem e cavidade articular, líquido sinovial, membrana fibrosa, e no caso do ombro também a bursa, que é como se fosse mesmo uma bolsa, que impede o encontro e o desgaste dos ossos mais salientes. Além das articulações existem outros itens que auxiliam na sustentação e estabilidade sendo ligamentos, tendões, fáscias e músculos.
A articulação que proporciona mais amplitude de movimento e, ao mesmo tempo, mais instabilidade é a glenoumeral. Apenas pouco mais de um terço do úmero tem contato com a cavidade glenóide, e é o tônus dos músculos do manguito rotador que mantém mais firmeza articular. O manguito rotador é o grupo muscular principal estabilizador do ombro, que inclui os músculos supra-espinhal, infra-espinhal, subescapular e redondo menor.

A síndrome do impacto





A síndrome do impacto é uma das maiores causas geradora de dor e disfunção se tratando de ombro, é de caráter crônico, tendo como principal sintoma a dor, que piora à noite e ao levantar o braço, além de crepitação local (estalos), fraqueza e dificuldade nas atividades de vida diária (avd’s). Ela ocorre quando há atrito entre o úmero e o acrômio, este último é um acidente ósseo (parte do osso onde se insere algum tendão de músculo, e nesse caso é uma protuberância). Há um espaço entre essas duas estruturas, e quando esse espaço é diminuído, ocorre inflamação de tendão (com possível ruptura) e da bursa local, é que acontece a síndrome do impacto.
É referida como um pinçamento nessa região, e em muitos casos pode decorrer de movimentos repetitivos do braço em abdução (abertura lateral) ou em flexão de 70° a 120° de ombro (braços antes da linha do ombro até acima da cabeça), além da ação combinada de outros quatro fatores como vascularização, degeneração, trauma e a anatomia do ombro.
Na anatomia do ombro, o acrômio pode ser encontrado de três tipos: reto, curvo ou ganchoso, sendo este último o que provoca mais impacto e o tipo mais encontrado na síndrome. O complexo do ombro é um local pouco vascularizado, dessa forma, pouco nutrido, o que facilita o risco de lesões e dificulta a sua reabilitação. Com o passar dos anos, até mesmo por ser uma área muito utilizada, sua degeneração é mais rápida do que nas outras partes do corpo, e isso possibilita novos mecanismos de traumas, uma vez que, tendões mais fracos são mais facilmente rompidos.

A síndrome do impacto é classificada em três estágios:


Estágio I – edema e hemorragia reversíveis;
Estágio II – tendinite e fibrose irreversível;
Estágio III – lesões do manguito rotador, ruptura bicipital e alterações ósseas.
Foi comprovado por Lima e Barboza (2007), que o tratamento inicial é focado em melhora da funcionalidade e redução da dor, então geralmente é conservador, com uso de medicamentos e auxílio de fisioterapia, que deve incluir crioterapia – aplicação de gelo, mobilização articular – melhora da nutrição e mobilidade articular, fortalecimento muscular, alongamento – para adquirir mais flexibilidade e aumentar amplitude de movimento do ombro, recursos eletroterapêuticos – estimulação muscular, sensorial e analgesia, e exercícios de propriocepção (equilíbrio e sensibilidade). Tem grande aplicabilidade e traz efeitos muito positivos e rápidos, podendo ser observados já nas primeiras sessões.
Mas vale lembrar que o tipo de tratamento varia de acordo com o grau da lesão do paciente. Então se a lesão é mais grave, com presença de ruptura e alteração óssea, é muito provável que irá necessitar de intervenção cirúrgica.

Prevenção

A prevenção é um tanto complicada, uma vez que, a região em si é muito propicia à lesão, pela instabilidade, pouca vascularização e até mesmo pela própria anatomia do ombro. No entanto, alguns cuidados podem ser tomados:
 Evitar movimentos muito rápidos ou bruscos acima da linha dos ombros, ou se for mesmo necessário, tentar fazer da forma mais natural mecanicamente possível.
 Manter uma boa tonicidade dos músculos fixadores dessa região, e se for possível, praticar o fortalecimento.
 Procurar manter uma postura mais ereta, ainda mais quando se fala de ombro, onde é muito comum, ao movimento de sentar, nos curvarmos para frente, o que causa a retração escapular, facilitando a síndrome.
Além desses, os cuidados em esportes e em exercícios que exijam muita solicitação e sobrecarga local é muito importante para que seja possível diminuir a probabilidade desse tipo de lesão.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Você já consumiu Omelete feito com Whey Protein?

Bom Fim de Semanaaaaa !

Com a correria do dia-a-dia, muitas vezes fica difícil fazer uma refeição adequada. Para que isso não aconteça, existem diversas receitas feitas com Suplementos Alimentares, para podermos suprir nossas necessidades. Você já imaginou começar o dia com uma refeição ideal para hipertrofia? Ter um almoço ou jantar mais nutritivo? Quer saber uma receita deliciosa e com muita proteína? É um Omelete feito com Whey Protein!



A receita é muito prática e deliciosa! Vamos aos ingredientes?

– 1 gema
– 4 claras de ovo
– 1 medida de Whey Protein sem sabor – Também pode ser usado Albumina, para variar
– 1 colher de sopa de queijo cottage, de minas ou ricota
– Sal a gosto

Dica: Para que seu Omelete fique ainda mais gostoso, você pode acrescentar uma ou duas fatias de peito de peru, milho, espinafre, tomate, frango, atum ou o ingrediente que preferir. Você é o Chef, abuse da criatividade!

Modo de Preparo
1 – Em um recipiente coloque as claras e a gema e misture bem. Adicione a medida de Whey Protein, o sal, o queijo picado e os demais ingredientes escolhidos.
2 – Unte uma frigideira com um pingo de óleo. Despeje a mistura e acrescente 2 colheres (chá) de água. Frite até dourar.

3 – Para enriquecer, o prato pode ser servido juntamente com uma salada colorida ou com suco natural.

Com certeza, este Omelete é a receita perfeita para as pessoas que tem dificuldade em consumir proteína na forma tradicional, diluída em água ou leite, ou até mesmo para quem gosta de inovar.


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Entenda a diferença entre Hipertrofia e Hiperplasia

Bom dia galeraaaa

É bastante comum as pessoas confundirem ambos os conceitos, afinal estamos falando de algo parecido. Para entender melhor, nenhum dos dois é unicamente muscular. Hipertrofia e hiperplasia são processos celulares e podem ocorrer na grande maioria dos sistemas corporais e são uma resposta fisiológica do corpo a algum estímulo ou falha. Portanto é muito importante ter em mente que este conceito é fisiológico e não do treinamento. O treinamento na verdade é o meio para se alcançar este cenário fisiológico. Mas bem, vamos as explicações.


O que é Hipertrofia:





Inicialmente vamos falar do mais popular destes dois, a hipertrofia. Este é um processo que ocorre a nível celular e esta vinculado ao aumento do tamanho e do volume das células. Portanto quando você sofre hipertrofia, você não desenvolve células musculares novas, apenas aumenta as já existentes de tamanho. Esta acontece com o aumento da secção transversa do músculo e com a adição de sarcômeros (Componente do músculo esquelético, dotado de proteínas contráteis). Com isso, o torque e a potência dos músculos é aumentado.

O que é Hiperplasia

Já no caso da Hiperplasia, o processo é diferente. Ao invés de aumentar o volume celular, o que acontece é um aumento do número de células. Com a hiperplasia, novas células são produzidas e o que aumenta é a cisão longitudinal das fibras, dividindo linearmente as fibras em duas.



Bom, estes são os conceitos fisiológicos, mas qual a sua aplicação prática no treinamento físico? Vou tentar explicar. Inicialmente quero deixar claro que não temos consentimento científico no que se refere aos efeitos da hiperplasia pelo treinamento. Mas seria um tanto quanto ingênuo acreditar que um fisiculturista, por exemplo, chegaria aquele corpo apenas aumentando o volume das células musculares. Até por que o fato de não se ter uma comprovação 100% científica reside mais na dificuldade de se estudar os efeitos deste treinamento do que na falta de estudos. Pois bem, no livro Anabolismo Total ( Editora Phorte) diz que não há nada de místico quanto à ocorrência de hiperplasia, bem como de hipertrofia, de forma que nós, menos céticos, preferimos apoias as duas teorias, apesar de suportar a ideia de que os indivíduos mais propícios à hiperplasia são aqueles submetidos a treinamento mais árduo. Com isso, a hiperplasia só vem a ocorrer em músculos já treinados. Não se pode encontrar pessoas destreinadas sofrendo processo de hiperplasia, afinal seus músculos ainda não sofreram um desenvolvimento satisfatório para que possam vir a dividir-se linearmente em dois.
Para você que está treinando, não acredite em treinos ou professores que prometam te deixar maior com a hiperplasia, afinal como já disse, não existem comprovações aceitas pela comunidade científica de que o treinamento possa influenciar a hiperplasia muscular. Lembre-se que treinar forte irá te deixar mais forte e com os músculos maiores, agora, saber se a origem deste aumento de força e de tamanho foi decorrente da hipertrofia ou da hiperplasia, vai ser uma pergunta difícil de responder.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Cafeína: Estimulante na musculação e termogênico para o emagrecimento

Bom dia pessoas !!!

A cafeína é um estimulante utilizado para fornecer aporte concentrado de energia. Um de seus objetivos é combater a fadiga estimulando o sistema nervoso central. Esta substância presente em bebidas, alimentos e em muitos suplementos estimulantes e para perda de peso é uma das mais ingeridas no mundo.
Seu efeito lipotrófico – emagrecedor – está associado à liberação do hormônio catabólico adrenalina. É creditada a ela também a responsabilidade por inibir a fadiga mental e aumentar o desempenho físico.




Onde encontrar a cafeína?
A cafeína é encontrada em certas plantas e utilizada para o consumo em bebidas, na forma de infusão e como estimulante. É extremamente solúvel em água quente, não tem cheiro e apresenta sabor amargo.

Café, chá preto, chá mate, bebidas a base de cola, guaraná e chocolate são alguns dos produtos que apresentam a cafeína em sua composição.
Quando o assunto é suplemento alimentar, o uso da cafeína nestes produtos destinados para atletas foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio de 2010.
A cafeína é um dos principais componentes dos termogênicos, que prometem dar mais pique na hora de treinar além de acelerar o emagrecimento. A cafeína também é vendida de forma concentrada em cápsulas.

Como age e funciona a cafeína?

Após ser absorvida e metabolizada no fígado, a cafeína percorre todo o corpo e atua sobre todos os sistemas do organismo por um período de tempo que varia entre quatro e seis horas.  Ligando-se às células nervosas, ela age sobre o sistema nervoso central, estimulando a concentração, melhorando o humor e diminuindo a sensação de fadiga após a atividade física e mental.
Ao estimular o sistema nervoso, a cafeína faz algumas funções do organismo, como o metabolismo basal, por exemplo, ficarem aceleradas. Essa aceleração aumenta a produção de suco gástrico e facilita a digestão. Também faz as glândulas supra-renais produzirem mais adrenalina que, quando despejada na corrente sanguínea, deixa o corpo todo em estado de alerta.

Benefícios da Cafeína

Muitas pessoas utilizam os suplementos a base de cafeína para melhorar o rendimento nos treinos e competições.
  •  Efeito estimulante que aprimora o foco, a concentração e os níveis de energia, estimulando o funcionamento cardiovascular;
  •  Melhora da performance;
  •  Aumento da força e da energia disponível;
  • Inibe o apetite;
  • Atua na mobilização do cálcio muscular, promovendo a duração da contração muscular, o que favorece o desempenho em exercícios de alta intensidade e de curta duração.
  •  É considerada um agente termogênico, pois ajuda a acelerar o metabolismo e a velocidade com que o corpo queima calorias.
Estudos apontam também que o consumo de cafeína antes do exercício físico pode auxiliar o corpo a usar os ácidos graxos (gordura) como combustível para o organismo. Com isso os depósitos de gordura são queimados para obter a energia necessária e o glicogênio muscular é preservado. Assim, haveria a possibilidade de prolongar o exercício físico de longa duração.
Dosagens e como tomar a Cafeína
Atenção é preciso bom senso quando o assunto é cafeína ou qualquer outro estimulante, pois, tudo o que vem em excesso atrapalha. Se consumida em excesso, a cafeína pode provocar sintomas de irritabilidade, agitação, ansiedade, dor de cabeça e até mesmo arritmias cardíacas.
Diversos fatores, como o tipo de exercício físico praticado, o estado nutricional, a tolerância à substância, podem influenciar nos resultados encontrados pelos estudos científicos. Assim como diferentes dosagens responderão de maneira diferente de pessoa para pessoa.
A dose máxima de cafeína recomendada para o uso por atletas não deve ultrapassar 420 miligramas, o que equivale a cerca de 10 a 12 cafezinhos ou 6 latas de energético.
Contraindicações e Efeitos Colaterais da Cafeína
A Anvisa permite a suplementação de cafeína como alimento para atletas, portanto, seu uso não é recomendado para aquelas pessoas que se exercitam por lazer ou estética apenas, nestes casos, manter uma dieta balanceada já é suficiente.
Apesar de ser mais fraca que a efedrina, a cafeína pode gerar uma excessiva estimulação gerando liberação de adrenalina em quantidades perigosas para o organismo, além de estimular a prática de exercícios acima dos níveis seguros.
A cafeína também possui um potente efeito diurético, podendo prejudicar a hidratação durante atividades prolongadas.

O uso excessivo de cafeína pode ocasionar nervosismo, insônia, aumento da frequência cardíaca, palpitações além de gastrite.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Adipômetro – Aprenda a calcular o percentual de gordura corporal

Bom dia !!!


Todos nós somos constituídos de músculos, fluidos e gorduras. Um pouco de gordura é necessário para que o corpo desempenhe várias funções fundamentais. Por isso, todas as pessoas, até as mais magras, têm um pouco de gordura no corpo. Da mesma forma ocorre com os obesos. O percentual de gordura deles, em relação às pessoas mais magras, é mais alto, mas, mesmo assim, eles também são constituídos de músculos e gorduras.
Viver sem gordura é praticamente utopia, afinal precisamos delas para desempenhar funções. Transporte de vitaminas lipossolúveis, como A, D, K e E é uma das principais funções da gordura no corpo, e é necessário em torno de 20 gramas de ingestão de alimentos gordurosos por dia para que o corpo consiga manter suas funções a um nível saudável.


Porém, o excesso poderia causar problemas também. Quando consumimos gorduras a mais do que o nosso corpo necessita, elas serão estocadas. Alguns dos pontos que estoca esse excesso de gordura são o abdômen, os culotes (nas mulheres), artérias, pescoço e braços.
Entre os grandes problemas que o consumo excessivo de gordura poderia causar é a desorganização das células, o que poderia causar câncer; a obstrução de canais arteriais, por onde o sangue é bombeado para chegar ao resto do corpo; inflamação do hipotálamo e destruição de neurônios; entre outras coisas.

Benefícios de se calcular a porcentagem de gordura corporal

Calcular a porcentagem de gordura corporal facilita a compreensão dos constituintes do seu corpo, principalmente se você está iniciando uma dieta ou um exercício físico. Controlar a porcentagem de gordura corporal que existe no corpo facilita na obtenção de melhores resultados durante exercícios e dietas.
Medir seu peso somente com base na balança nem sempre é eficiente para ter a noção do que é necessário ganhar ou perder para se chegar mais próximo ao corpo ideal. Antes de começar a praticar exercícios, o cálculo da gordura corporal o ajudará a determinar o que é necessário ser feito para alcançar o corpo perfeito, de uma maneira mais eficiente e rápida.
O cálculo da gordura corporal em nenhum dos procedimentos é completamente exato. É possível usar um aparelho chamado adipômetro para calcular a gordura. A partir da medição com o aparelho, nos principais pontos de retenção de gordura no corpo, como dissemos anteriormente, tem-se a medida que irá resultar na taxa de gordura corporal.
A taxa de gordura corporal é, basicamente, a razão entre o total de gordura e da massa da pessoa, a qual está sendo medida. Os valores que são obtidos a partir dos cálculos são a gordura essencial, aquela que precisamos para exercer as principais funções no nosso corpo, assim como a gordura de armazenamento, a qual é maléfica, na maioria das vezes, para o organismo.
Praticantes de musculação e fisiculturistas tem uma enorme preocupação com seu BF (body fat) traduzindo, gordura corporal. Em épocas de competição, diminuir sua porcentagem de gordura é fundamental para que se tenha maior definição muscular.

Como calcular a taxa de gordura no corpo





Existem várias fórmulas para se obter os números para a taxa de gordura corporal. Entre estes o IMC (Índice de massa corpórea), o sexo e a idade entram nos cálculos de alguns procedimentos. Um dos cálculos mais utilizados, e que não necessita do adipômetro, é calculado somente tendo como base os números provenientes do IMC, o sexo e a idade. A fórmula é: IMG = (1,2 x IMC) – (10,8 x S) + (0,23 x idade) – 5,4, em que a idade do indivíduo é dada em anos, o sexo tem numeração 0 para mulheres e 1 para homens. O resultado é achado em porcentagem. O resultado dessa fórmula não é preciso, sendo um dos mais simples.

Com o Adipômetro

Com o adipômetro, é necessário um pouco de prática para manusear o aparelho. Para conseguir ter os números precisos, vá a um nutricionista o qual tem experiência e as ferramentas para tal situação.
Os locais que serão medidos devem ser dobrados, descobrindo assim as dobras cutâneas, que são medidas pelo adipômetro. A pinça do adipômetro mede a dobra cutânea, que pode ser assinalada pelos dedos indicador e polegar. Para conseguir a medida de maneira correta, meça três vezes o mesmo lugar, as quais devem ser iguais em todas as medições. Em caso de uma grande diferença entre as medições, aguarde alguns minutos e faça novamente.

Locais a serem medidos

Os principais locais medidos são os bíceps, a subescapular, o abdômen, a supra-ilíaca, as coxas, os tríceps, a axilar média e as pernas. Após a medição desses locais, os números são jogados em uma equação. Algumas fórmulas usadas são:
Homens (entre 18 a 30 anos):
D = 1,1714 – 0,0671log (Tríceps + Supra-ilíaca + Abdominal)
Mulheres (entre 18 a 30 anos):
D = 1,1665 – 0,0706log (Subescapular + Supra-ilíaca + Coxa)
Após descobrir o total de gordura no corpo, jogue os números em outras fórmulas, a seguir:
Gordura absoluta = peso corporal vezes (gordura percentual/100)
Massa isenta de gordura = peso corporal menos gordura absoluta
Não se esquecendo, nunca, que a gordura total obtida nos cálculos deve ter subtraídas 20%, pois estes são necessários para as funções do organismo.

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